1. O que é Previdência Privada?
Previdência privada é uma forma de poupança feita a longo prazo com a finalidade de evitar que a pessoa, em sua aposentadoria, sofra uma redução grande em sua renda. Qualquer pessoa que receba mais do que o teto de benefício da Previdência Social (INSS) pode pensar em abrir uma poupança, seja através da previdência privada ou de recursos administrados por sua própria conta.
Tecnicamente falando, o processo consiste de duas fases. Na primeira, o poupador acumula um capital, que durante todo o processo, receberá rendimentos. Na segunda fase, que coincide com a aposentadoria para a maioria das pessoas, mas não necessariamente, é o momento de receber os benefícios.
Nesta fase, o poupador não faz novas acumulações, embora continue se beneficiando do rendimento sobre o capital acumulado. Naturalmente, o valor dos benefícios deve ter uma relação de proporção com o capital acumulado. Quanto maior o capital, maior o benefício.
2. O que é melhor: Poupança ou Previdência?
A diversificação dos investimentos é desejável sempre que possível. Um não inviabiliza o outro. Na previdência privada, o participante tem o compromisso de contribuir todo mês, o que cria um hábito. Quanto à rentabilidade, por ter aplicações em papéis de renda fixa, mercado de ações e títulos públicos federais, os ganhos da Previdência são maiores que os da Poupança.
3. Produtos de Previdência
Há tipos básicos de produtos de previdência privada no Brasil, para quem deseja comprar agora um produto com o objetivo de obter renda futura – vitalícia, por prazo determinado ou na forma de um capital recebido uma única vez, como: PGBL, VGBL e Fapi.
Quem está preocupado com a formação de uma poupança pós aposentadoria deve primeiro avaliar se quer administrar sua própria poupança, ou se vai comprar produtos do mercado. Ao comprar um produto, é preciso comparar com cuidado os três tipos disponíveis, com atenção especial na solidez da empresa e nos custos cobrados – taxas de carregamento e gestão financeira (ou administração).
4. Quais devem ser os principais aspectos de um plano de Previdência Privada ?
Um plano moderno de previdência privada deve primar por 3 aspectos básicos. O primeiro é a flexibilidade, de acordo com o qual o participante pode aumentar suas contribuições, diminuí-las, suspendê-las temporariamente ou mesmo contar com resgates antecipados, flexibilizando inclusive a idade de aposentadoria do plano inicialmente contratado.
O segundo aspecto é a transparência. Hoje, o participante recebe um acompanhamento através de extratos das aplicações de seus recursos e da performance da carteira de investimento.
O terceiro é o aspecto da parceria, ou seja, um plano clássico oferece a participação nos excedentes financeiros. Isto significa que além de proporcionar uma garantia mínima de rentabilidade de IGP-M, mais 6% ao ano nas aplicações, ainda permite ao investidor participar da lucratividade extra obtida pela carteira de investimentos, que no mercado varia de 50 a 80%. Já os planos mais novos, como o PGBL , FAPI e VGBL, repassam integralmente os ganhos obtidos para o segurado.